Casa Circular no documentário DESCARTE

O documentário DESCARTE filmou Léa Gejer na Casa Circular. Nele, a fundadora da Flock conta como foi que pensou a primeira casa circular do Brasil. Ela fala como propõe uma outra forma de construir, em que recursos naturais e materiais saudáveis circulam continuamente. Dessa forma, é possível eliminar o conceito de ‘lixo’, já que os resíduos podem se tornar “alimentos” ou matéria-prima em próximos ciclos produtivos.

DESCARTE é criado e dirigido por Leonardo Brant, e produzido pela Deusdará Produções. Leonardo traz personagens e especialistas de várias partes do Brasil, como Ailton Krenak (líder indígena e ambientalista), Ana Borba (Lixiki), Elisabeth Grimberg (Instituto Pólis), Luciana Annunziata (Casa Causa), Mariana Moraes (@verdesmarias), Mundano (Pimp My Carroça), entre outros. Essas pessoas transformam resíduos e trazem novas formas de pensar a produção e consumo com inovação e sensibilidade.

Para assistir ao documentário, você pode acessar por aqui: https://www.videocamp.com/pt/campaigns/quarentena-deusdarafilmes-descarte. É somente necessário fazer um cadastro na plataforma.

O DESCARTE produziu também diversos conteúdos e linguagens, buscando um diálogo mais aprofundado sobre sete temas relacionados com a questão do lixo. Cada tema é um convite ao debate em uma abordagem  multiplataforma.

Vale a pena conferir o conteúdo completo na plataforma https://www.descarte.net/ e Youtube: https://www.youtube.com/user/duesdarafilmes

Como estará a economia circular em 2050?

A conversa no Webinar “Visão 2050: Economia Circular” girou em torno desse tema: como estará a economia circular em 2050? E hoje, em que parte do caminho estamos? 

O evento, organizado pelo CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável) promoveu o debate abordando diferentes percepções sobre o assunto. Léa Gejer, sócio-fundadora da Flock, participou deste debate junto com Rodrigo Santiago, da Michelin; Mike Oliveira, da Fundação Ellen MacArthur; Richard Lee, da Cervejaria Ambev; Fabiana Quiroga, da Braskem; com moderação do Ricardo Pereira, do CEBDS.

Quatro perguntas nortearam a conversa, partindo de reflexões sobre o processo de transição para a economia circular e sobre as transformações que ainda precisam acontecer em relação ao modo como produzimos hoje. A discussão se guiou pela busca de uma proposta para acelerar e implementar de fato a economia circular no Brasil. 

Ficou claro também que a forma que nós humanos temos explorado a natureza para alimentar o sistema linear predominante está praticamente colapsada e tem gerado problemas graves como o aquecimento global, aumento dos riscos de inundações, além de possibilidades de emergir outras epidemias como a do Covid-19, que vivemos atualmente. 

Passo a passo para a transição

Entender as causas da pandemia, inclusive, é essencial para refletirmos que a mesma é resultado das nossas atividades e do nosso comportamento com relação à natureza. A forma de trabalhar a natureza de maneira distinta da nossa sociedade – natureza versus seres humanos já não pode mais existir. 

É preciso entender que somos parte da natureza e que nossas ações podem gerar impactos e consequências muito sérias.

Diante disso, como podemos recriar o nosso sistema de forma regenerativa? A ferramenta mais poderosa da economia circular é o redesenho de processos, produtos e sistemas. Dessa forma, entendemos o redesenho como uma prática de intenção, conhecendo o ciclo inteiro de vida daquele produto ou material. 

Além disso, é preciso alinhar e comunicar os conceitos e critérios para os diversos atores da sociedade para que caminhem na mesma direção na transição para a economia circular.

Mudando o paradigma

Por ser uma mudança profunda e multi-setorial, a transição para a economia circular depende do desenvolvimento de políticas públicas de incentivo para negócios e cidades circulares, além de depender também de uma mudança de paradigmas. 

É hora de olhar para a natureza não como artefato de exploração, mas sim como inspiração essencial para a nossa criatividade. 

Afinal, a natureza é resiliente, regenerativa e abundante – e nós também podemos ser, para co-criarmos cidades mais circulares, saudáveis e igualitárias.

Assista ao debate na íntegra clicando aqui

Casa Circular #2: construir para a economia circular

Construir para a economia circular faz muito sentido dentro do contexto da pandemia de Covid-19, que vem desafiando o status quo de nossas cidades e modo de viver. A pandemia evidencia que, mais do que nunca, precisamos repensar como ocupamos nossos territórios e desafia a sociedade para redefinir seus valores e planejar os próximos desafios. E por isso, é fundamental rever a conexão com o meio em que vivemos e desenvolver estratégias para que a gente habite um planeta mais saudável.

A Casa Circular surge antes mesmo do cenário da pandemia como uma resposta frente aos inúmeros desafios ambientais que viemos enfrentando ao longo das últimas décadas. A Casa Circular é um edifício pensado para a economia circular e inspirado no design circular e no conceito Cradle to Cradle (C2C) – ou do Berço ao Berço. Nesta casa, recursos como água, energia, nutrientes biológicos e materiais construtivos são reutilizados indefinidamente e circulam em fluxos seguros e saudáveis.

Este modelo pioneiro de construção já foi apresentado aqui no blog – em 2017, a gente construiu a Casa Circular #1 – atelier. A Casa Circular #2, que será construída em Jaguariúna, interior de SP, segue os mesmos fundamentos da primeira, porém com a diferença de que será usada como moradia (a primeira foi um atelier), o que a torna mais complexa do que a primeira versão.  

Inovação nos padrões de habitar e construir

Os clientes querem refletir em sua própria casa a sua busca por mudança de padrões para uma vida mais simples e sustentável. Cuidar dos fluxos da água, captar energia renovável e entender a casa como um banco de materiais – possibilitando ampliá-la ou remontá-la em outro local, foram pontos decisivos para a escolha do projeto.

O projeto partiu de algumas premissas do casal, que já trabalham com tecnologias e soluções sustentáveis, além de já terem feito o curso da Ideia Circular sobre economia circular na prática. Assim, sistemas de captação de águas pluviais, reuso de água, tratamento de resíduos, compostagem, telhado verde, arquitetura passiva, biodigestor, compostagem e biopiscina, soluções que já fazem parte dos parâmetros de projeto da Casa Circular, logo no início condicionaram os clientes para este tipo de solução.

Planejamento circular

O planejamento é a etapa mais importante de todo o processo, porque possibilita a otimização contínua dos recursos. Neste caso, o planejamento tratou desde o levantamento das espécies existentes no terreno até o desenho do mobiliário – buscando sempre efetividade e versatilidade.

Painéis de woodframe pré-fabricados compõem os módulos e o sistema construtivo adotado. A escolha por woodframe permite ampliações, reduções e também desmembramentos, possibilitando transformações dos materiais em novos produtos e usos em próximos ciclos. Resinas tóxicas, cola ou argamassa não fazem parte do projeto, permitindo que cada material retorne ao seu ciclo de forma saudável – no processo circular, mais importante do que utilizar materiais reciclados, é que eles sejam recicláveis para os próximos ciclos.

Além da modularidade do projeto, que oferece a possibilidade de ampliar a casa conforme as necessidades vão surgindo ou a família vá crescendo, a Casa Circular possibilita sua montagem e desmontagem – podendo “transferir” a casa (ou partes dela) para onde o casal desejar viver no futuro.

Estratégias bioclimáticas

A Casa Circular é projetada para otimizar os recursos renováveis e funcionar em harmonia com os ciclos naturais. Jaguariúna é uma cidade de clima quente na maior parte do ano, dessa forma uma das premissas do projeto foi garantir o conforto térmico da casa. O sistema de resfriamento natural associa lâminas d’água ao posicionamento das janelas provocando o efeito chaminé, que libera o ar quente pelas aberturas superiores. A parede em taipa de pilão, o viveiro de plantas acoplado à fachada, o telhado verde e a piscina natural também fazem parte das estratégias de conforto térmico e acústico, inclusive cumprindo outras funções. A piscina, por exemplo, capta e reserva as águas pluviais e resfria os ambientes (internos e externos), além de garantir um espaço saudável para lazer e descanso.

Diversos elementos trabalham para tratar as águas e a matéria orgânica: bacia de evapotranspiração para as águas cinzas e negras dos sanitários, círculo de bananeiras para as águas cinzas, biodigestor para os resíduos dos animais e matéria orgânica e composteira para os resíduos orgânicos, a qual vai alimentar a horta e o viveiro de plantas. 

A casa com vida infinita

Viver na Casa Circular é uma nova forma de habitar o Planeta, como parte integrante da natureza. A casa propõe uma outra forma de construir, onde não há desperdício e os recursos naturais e materiais saudáveis circulam dentro das suas esferas, a biosfera e a tecnosfera. O design circular aborda edifícios como banco de materiais e a gente sempre pensa no que acontece depois, com cada material ou recurso que usamos. E assim, a casa se conecta com o entorno e biodiversidade e se torna um lugar saudável, circular e regenerativo.

Congresso Internacional de Meio Ambiente – Bogotá, Colômbia

A Flock está participando do XII Congresso Internacional de Meio Ambiente, na cidade de Bogotá, Colômbia. Este evento é organizado pelo Centro de Estudios para el Desarrollo Sostenible CEID Colombia y la Fundación Konrad Adenauer.

Léa Gejer, a fundadora da Flock, trouxe para o Congresso Internacional de Meio Ambiente da Colômbia a visão do design circular para o desenvolvimento de um futuro positivo. Para ela, isso pode ser desenvolvido com a implementação da circularidade e do design Cradle to Cradle em produtos, arquitetura e cidades.

O Congresso irá discutir a Estratégia Nacional de Economia Circular e o seu plano de desenvolvimento para a Colômbia. Além da Léa, também estiveram presentes, o Ministro do Meio Ambiente da Colômbia, Ricardo Lozano, e outros experts internacionais em economia circular como Ken Alston, da Plataforma de Economia Circular das Américas, a Prof. Marian Chertow, da Universidade de Yale, e Safia Minney da People Tree. E também empresas que atuam na região como Unilever, Natura e Veolia também apresentaram o que vêm fazendo para o desenvolvimento da economia circular na região.

Desta forma, o evento mostrou que a economia circular vem sendo incorporada à agenda política e de negócios do país. E é vista como uma maneira de o país se destacar e liderar a inovação na América Latina.

 

Café com impacto: economia circular na Abraps 

Evento organizado pela Abraps para falar de economia circular

No dia 27 de julho, às 10h acontecerá na Abraps (Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável) o café com impacto sobre economia circular. Em resumo, o evento será um bate-papo com Léa Gejer. Ela vai contar sobre sua experiência na aplicação de economia circular e Cradle to Cradle. Bem como vai falar de seu trabalho nas áreas de arquitetura, urbanismo e desenho de produtos.

No evento, que aliás é gratuito, Léa vai contar sobre como o modelo Cradle to Cradle e economia circular vêm influenciando a sua trajetória como arquiteta e urbanista. E como ela vê os próximos passos do modelo na construção civil no Brasil. Além disso, ela também vai abordar temas como diferenças entre sustentabilidade, reciclagem e economia circular. Léa vai trazer exemplos de como o design circular guia o desenvolvimento de produtos, edifícios e cidades. De maneira que as pessoas saiam do pensamento de minimização de danos e passem para a elaboração de produtos e sistemas efetivos e circulares.

Abraps e café com impacto

 A Abraps é uma instituição empenhada em fortalecer a atuação de profissionais que trabalham os objetivos do desenvolvimento sustentável. Faz isso por meio do estímulo à conexão e à troca de experiências entre seus associados. Pensa desde a participação e realização de eventos, até o fomento à construção e disseminação de conhecimento. Assim como estimula a disponibilização de produtos serviços e oportunidades. O café com impacto é organizado pelo VISÃO ABRAPS. Este, aliás, surgiu a partir de um grupo de jovens da Abraps. O VISÃO ABRAPS deseja facilitar a aproximação de pessoas que se interessam por temas ligados ao desenvolvimento sustentável por meio de uma visão mais inovadora e informal. 

O Café com Impacto é um evento gratuito. O próximo ocorrerá dia 27 de julho de 10h às 12h na Vila Butantan. O endereço é na Rua Agostinho Cantu, nº 47, no Butantã, na cidade de São Paulo. Só precisa se inscrever aqui

Inscreva-se para o Desafio do MIT Solve de Economia Circular

Estão abertas as inscrições para o desafio do MIT Solve de Economia Circular até o dia 01 de julho. Podem se inscrever pessoas de qualquer lugar do mundo, assim como é possível se candidatar como pessoa, equipe ou organização.

O Solve é uma iniciativa do MIT (Massachussetts Institute of Technology). A iniciativa procura soluções inovadoras para os nossos desafios globais, baseadas em tecnologia e centradas no ser humano. Por meio de inovação aberta, a Solve está buscando um portfólio diversificado de soluções em diferentes partes do mundo e estágios de desenvolvimento. Cada ano alguns desafios são lançados. Neste ano, além do tema ‘economia circular’, o Solve lançou mais três áreas de desafios: ‘inovação comunitária’, ‘desenvolvimento infantil’ e ‘cidades saudáveis’.

A definição de “soluções baseadas em tecnologia”, para o Solve, é bastante ampla. Além de tecnologias como inteligência artificial, blockchain e realidade virtual, as equipes vencedoras dos desafios passados alavancaram, por exemplo, uma fibra vegetal que absorve derramamentos de óleo, absorventes biodegradáveis ​​e aplicativos de celulares.

As soluções podem estar em vários estágios de desenvolvimento. Desde protótipo (fase de criação de um teste do produto), passando por piloto (o produto, serviço ou modelo de negócios já foi testado em pelo menos uma comunidade), crescimento, escala ou até potencial parceria. Mas, atenção, é importante ficar atento para as soluções no estágio de ‘ideias’. Até é possível participar do desafio nesta fase inicial, contudo é improvável que só ideias sejam selecionadas.

Como funciona a seleção para o desafio do MIT Solve de Economia Circular?

Os juízes do Solve são convidados especialistas e líderes de todas os setores industriais. Léa Gejer, a fundadora da Flock, faz parte do juri e do grupo de liderança para a economia circular. As soluções serão selecionadas com base em critérios. São eles: alinhamento com as temáticas dos desafios globais do Solve, potencial de impacto, escalabilidade, viabilidade financeira e abordagem inovadora. Aqui, ser inovador significa incluir uma nova tecnologia, uma nova aplicação de tecnologia, um novo modelo de negócios ou um novo processo para resolver o desafio. Sua ideia deve ser inovadora para o mundo todo. Isso significa que ainda que sua ideia seja nova no Brasil, mas já é comum em outros países, não serve para esse desafio.

Os finalistas selecionados vão participar de uma audiência ao vivo no Solve Challenge Finals. Se você for selecionado para as finais do desafio do MIT Solve de Economia Circular, as viagens para Nova York e as acomodações serão reembolsadas. As soluções selecionadas vão formar um novo grupo Solver e vão construir parcerias com a comunidade Solve.

O que eu ganho se minha solução for selecionada?

Há mais de US$ 1,5 milhão em financiamento de prêmios disponíveis para o grupo Solver 2019. Se você for selecionado como Solver, receberá um subsídio de 10 mil dólares da Solve. Além de acesso a um significativo financiamento adicional.

Além disso, ganhando o desafio do MIT Solve de Economia Circular, você vai fazer parte da nossa rede apoiada pelo MIT. Também vai receber 12 meses de suporte personalizado com membros da comunidade de vários setores do Solve. Por meio dessas conexões, você construirá as parcerias necessárias. Tanto para acelerar seu trabalho, como validar seu impacto, modelo de negócios e dimensionar sua solução.

Inscreva a sua ideia no desafio do MIT Solve de Economia Circular nesse link.

Premiação The Circulars: Léa Gejer é reconhecida por seu trabalho

Ter reconhecimento pelo trabalho que se desenvolve é algo motivador, como o que acaba de acontecer com a Léa Gejer, fundadora da Flock e co-criadora da Ideia Circular, na premiação The Circulars 2019. Porque o que fazemos com a Flock é mais do que apenas uma consultoria em economia circular ou Cradle to Cradle. O que fazemos é mudar o mundo. Em um processo de transição para uma alternativa mais consciente de consumo, construção, produção, existência. Todos os dias, com todas as pessoas.

Por isso, quando a Léa Gejer ficou entre as finalistas e foi “highly commended” pelo júri do The Circulars 2019 para a categoria Leadership (Liderança), ficamos muito motivadas. Com a convicção de que estamos no caminho correto para alterar o modelo linear vigente para um futuro mais positivo. A premiação The Circulars é, em resumo, umas das principais na área de economia circular em nível mundial.

Sobre a premiação The Circulars

O prêmio, em 2019, chegou a quinta edição com sete premiados na área de economia circular. O The Circulars não só premia, como também reconhece o trabalho e esforço de indivíduos e organizações pelo mundo. Pessoas que, afinal, contribuem de maneira efetiva para a área de economia circular nos setores privado, público e social. Todos os anos, a premiação acontece durante o encontro em Davos. É uma iniciativa do Fórum Econômico Mundial e do Fórum Global de Jovens Líderes, com a colaboração da Accenture Strategy.

Webinário de economia circular na moda na ABIT (Associação Brasileira de Indústria Têxtil)

A economia circular está cada vez mais presente no cotidiano do setor da indústria têxtil e da moda. Mas como aplicar o conceito de economia circular na moda? É preciso projetar, produzir e fornecer roupas e acessórios para serem utilizados de forma responsável. Otimizando assim, o tempo de vida útil dos produtos, entendendo que cada material tem valor. Logo, ao final do uso, eles poderão retornar com segurança para a biosfera ou tecnosfera.

Para isso, é preciso levar em consideração alguns conceitos da economia circular na moda. Tanto do ponto de vista de produção quanto de consumo. Para possibilitar que materiais mantenham ou otimizem as suas qualidade em novos ciclos, o que chamamos de Upcycling, é necessário que eles sejam desenhados com esta intenção. Para isso, ao desenhar um produto, nos perguntamos: o que estou colocando nesse material ou produto? Como e por quem eles foram feitos? Esses produtos são saudáveis para estarem em contato com a nossa pele? E o que pode acontecer com cada material que estou usando depois? São materiais positivos? Como  eliminar o que não está indo bem na produção e, ao mesmo tempo, otimizar o que é positivo?

Nesse contexto, portanto, surgem novos modelos de negócio e oportunidades para a indústria da moda. Como meus produtos e materiais podem circular em um tempo maior na mão dos consumidores? Como eu posso fazer meus clientes retornarem à minha loja, aumentando a qualidade e o valor dos meus produtos? Antigos modelos como reparo e manutenção estão voltando a ser tendência? Como posso inseri-los no meu negócio?

Webinário de economia circular na moda

Sobre esses conceitos e os atuais desdobramentos da economia circular na moda é que Léa Gejer falará no próximo dia 13/12 no webinário da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção). A ideia é falar da economia circular dentro da cadeia têxtil, a partir de casos de sucesso atuais, dentro do contexto brasileiro. O webinário é pago, mas quem lê a Flock, tem desconto de 25%. Basta usar o cupom de desconto: JMHLS3JPG8

Para se inscrever, clique aqui.

Saiba mais sobre economia circular e moda em entrevista dada pela Léa para o blog de moda Jouer Couture e também em artigos no blog da Ideia Circular

Flock na Construsummit 2018

Hoje começa o Construsummit 2018. O evento, considerado o maior da construção civil, será nos próximos dois dias na cidade de São Paulo. Ele é feito para quem busca acesso à tecnologias, inovações e estratégias mais sólidas do mercado de construção. O encontro foi desenvolvido para diretores, gerentes de incorporadoras e construtoras, empreendedores e fornecedores de todo o Brasil.

Participar do Construsummit 2018 dará a oportunidade de estar em contato com profissionais do mercado nacional e internacional. Este ano haverá palestrantes internacionais como Jeff Wilson (fundador da Kasita), Gerry McCaughey (CEO da Entekra Inc. e Century Homes) e Masa Noguchi (fundador da Rede ZEMCH).

Quem representará a Flock no Construsummit 2018 será Léa Gejer, que falará sobre os benefícios para a indústria da construção ao incorporar a lógica da Economia Circular e Cradle to Cradle no painel “Como gerar negócios e impacto social na construção e mercado imobiliário?” ao lado de Lilian Veltman (Alpop), Dorly neto (Artemísia), Fernando Assad (Programa Vivenda), e mediação de Luciene Antunes (Oficina de Impacto).

O setor da construção no Brasil ainda é muito informal. E adota o modelo econômico linear em praticamente todos os seus processos. A ideia da Flock é mostrar que a construção civil tem um potencial muito grande em direção à economia circular.  A partir de um bom projeto de arquitetura em que edifícios são entendidos como bancos de materiais. Isso se torna possível por meio do planejamento e acompanhamento de toda a cadeia de fornecimento. Assim como com o uso de novos materiais e produtos que poderão ser reutilizados com a mesma qualidade em novos ciclos.

Casa Circular na Construsummit 2018

Léa mostrará o case da primeira Casa Circular, no qual a Flock pôde aplicar a lógica da economia circular e Cradle to Cradle em todo o processo de planejamento e construção. A partir deste estudo de caso, ela debaterá dificuldades e oportunidades do modelo para o desenvolvimento da construção civil.

Saiba mais sobre o Construsummit.

 

Diferença entre reciclagem e economia circular – entrevista para rádio

Durante a Semana Lixo Zero de 2018, a Flock participou em parceria com o IED SP e a Ideia Circular do encontro “Lixo, erro de projeto”. Após o evento, a rádio Green FM falou com Léa Gejer, arquiteta e fundadora da Flock. Foi uma entrevista sobre a diferença entre reciclagem e economia circular dentro das perspectivas em relação ao gerenciamento de resíduos no século XXI. Léa falou, por exemplo, sobre o tema de economia circular. E também sobre a transição do atual desenvolvimento econômico para um futuro circular.

Entre os destaques da entrevista, Léa explicou a diferença entre reciclagem e economia circular. “Quando a gente recicla um produto, ele nem sempre ele volta para o ciclo com a mesma qualidade. A gente trabalha no fim da linha (de produção). É um trabalho de gestão de resíduos. Algo muito importante no atual modelo econômico, mas que pode reduzir a qualidade do material. Chamamos esse processo de downcycle”, explica a arquiteta.

Qual a diferença entre reciclagem e economia circular

“Um bom exemplo é a garrafa PET. A gente gasta muita energia para produzi-la. Vamos supor que a gente decida reciclar essa garrafa misturando com algodão para fazer uma camiseta. O algodão é um material do ciclo biológico, ele poderia, por exemplo, ser compostado. Na hora que você junta a garrafa pet com o algodão você cria um outro tipo de material, o chamado material híbrido. Ele mistura os dois ciclos, o biológico (do algodão) com o técnico (da indústria). Quando você for reciclar o produto híbrido, você reduz a qualidade tanto do algodão, quanto da garrafa PET. É aí que vemos o downcycle.” continua Léa.

“Já na economia circular e no Cradle to Cradle, trabalhamos com o que chamamos de upcycle, ou seja, a gente desenha os produtos pensando nos dois ciclos (técnico e biológico), para que ao final do uso, os materiais possam retornar para seus ciclos. Assim, podemos dizer que a diferença entre reciclagem e economia circular é que a  economia circular é mais avançada que a reciclagem. Ela pensa nos próximos ciclos do produto desde o início e não apenas ao final da produção.” conclui.

Para ouvir a entrevista completa, que aborda esses e outros assuntos relacionados à economia circular e à gestão de resíduos, clique aqui e ouça o podcast da Green FM.